
Os responsáveis pela palavra “BUNDA” como é conhecida na atualidade, e aí me refiro ao conceito contemporâneo de bunda, é de origem Africana, mais especificamente de Angolanos e Cabo-Verdianos que vieram na época da escravatura, sendo mais preciso das Angolanas e Cabo-Verdianas.
Foram elas, Angolanas e Cabo-Verdianas, que, ao chegarem aqui durante as trevas da escravatura, revolucionaram tudo o que se sabia sobre bunda até então.
Assim nasce a história
Na época da escravatura (veja matéria completa A Escravatura, foram trazidos de Angola escravos de origem Ambundos. Naquela época, a palavra bunda não existia.
Os portugueses, quando queriam falar a respeito das nádegas de uma cachopa, diziam exatamente isso, nádegas, ou região glútea.
Só que eles (escravos) não eram conhecidos como angolanos nem cabo-verdianos.
Eram os ambundos, falando quimbundo (ou kimbundu), a segunda língua nacional com mais falantes, estabelecem-se maioritariamente na zona centro-norte, no eixo Luanda-Malanje e no Quanza-Sul. O quimbundo é uma língua com grande relevância, por ser a língua tradicional da capital e do antigo reino dos N'gola. Legou muitas palavras à língua portuguesa e importou desta, também, muitos vocábulos.
Os ambundos, mais conhecidos por bundos, em especial as mulheres bundas, possuíam a tal região glútea muito mais sólida, avantajada e globosa.
Os portugueses, que, ao contrário do que se acredita, não são bobos, logo encompridaram os olhares para as nádegas das mulheres bundas.
Quando a escravas bundas, passavam diante de uma turma de portugueses, eles já comentavam: Que bunda!
Em pouco tempo, a palavra bunda, antes designação de uma língua e de um povo, passou a ser sinônimo de nádegas.
E assim nasceu a bunda moderna.

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